Um som estridente de campainha corta o ar, juntando-se ao burburinho de vozes, carros e ônibus. São 19 horas e a escola dá o seu primeiro sinal. Nota-se uma pequena agitação. A entrada dos alunos na escola parece um ritual cotidiano, repetindo-se todos os dias os gestos, falas, sentimentos, risos, cumprimentos, conversas ao pé de ouvido. Rapazes e moças continuam chegando aos poucos...
Numa concepção crítica de educação, analisar a escola em sua função sócio-cultural significa compreendê-la na ótica da cultura que considera
✂️ a) os conhecimentos escolares socialmente reconhecidos pela ciência. ✂️ b) o aprendizado dos alunos obtido no ensino regular e/ou no ensino supletivo. ✂️ c) o saber do senso comum como produção válida do conhecimento e incorporado ao currículo escolar do ensino noturno. ✂️ d) a dimensão da dinâmica da escola, do fazer cotidiano, levado a efeito por homens e mulheres, trabalhadoras e trabalhadores, negros e brancos, adultos, jovens e adolescentes. ✂️ e) a importância da aprendizagem de conhecimentos técnicos, necessários à profissionalização dos jovens e adultos que precisam recuperar os conteúdos não aprendidos na idade correta.