A obra de Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia, traz uma reflexão sobre a prática educativa na formação de docentes, numa abordagem educativo-progressista, fazendo uma análise de saberes fundamentais, enumerados através de exigências de um ensino em favor da autonomia do educando. Sobre os saberes indispensáveis à prática docente, segundo a Pedagogia da Autonomia, é INCORRETO afirmar que:
✂️ a) O professor que não leva a sério sua formação não tem força moral, nem competência profissional para coordenar as atividades de sua classe. Ele precisa ter comprometimento com o educando, possibilitando uma aprendizagem democrática. ✂️ b) O rigor do pensar certo para fazer certo negam uma prática de preconceito, pois uma das tarefas mais importantes da prática educativo-crítica é propiciar as condições em que os educandos em relação uns com os outros e todos com o professor ou a professora ensaiam a experiência profunda de assumir-se como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva porque capaz de amar. ✂️ c) Os educadores devem ensinar com rigorosidade metódica, pois não há ensino sem pesquisa aproximando os educandos dos objetos cognoscíveis, com criatividade, investigação, curiosidade, humildade e persistência, ética e estética, levando à procura pelo esclarecimento através de perguntas e indagações que fazem parte de uma prática que leva à autonomia do ser. ✂️ d) Ter consciência do inacabamento do ser é fundamental na formação docente para poder sempre buscar essa conclusão histórica e social do ser. Para isto é importante o respeito à autonomia e à dignidade do ser do educando em busca da curiosidade e inquietação em suas descobertas. ✂️ e) O educador não deve estar aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, criando possibilidades para sua própria produção e construção, pois ensinar é transferir conhecimento.