Um texto clássico é aquele que força a reflexão sobre o momento atual. E esse é exatamente o caso do que ficou conhecido como
o “Manifesto dos Pioneiros”, lançado há mais de 90 anos nos jornais de circulação nacional. Seu título completo era “A Reconstrução Educacional no Brasil: Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova – ao Povo e ao Governo”, e o povo ali não é mero acaso,
diz a professora Libânia Xavier, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Era uma forma de comprometer o governo,
uma vez que o documento seria lido pela elite letrada, enquanto a maioria da população era analfabeta.” E ainda que se falasse
em “reconstrução”, para José Eustáquio Romão, um dos fundadores do Instituto Paulo Freire, o documento é a “certidão de nascimento da educação brasileira, com todas as suas ambiguidades, é um dos instrumentos mais importantes dessa história”.
(Disponível em: https://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/reportagem/. Acesso em: agosto de 2024. Adaptado.)
Os educadores de 1932 que assinaram o manifesto, segundo o texto, propunham:
✂️ a) Que o ensino deve ser eclesiástico, gratuito e obrigatório. ✂️ b) Uma educação como uma função essencialmente pública. ✂️ c) Que todos os professores devem ter formação universitária. ✂️ d) Uma escola única e comum e sem privilégios econômicos de uma minoria.