O termo "progressista" refere-se às correntes
pedagógicas que, baseadas em uma análise crítica das
realidades sociais, defendem objetivos sociopolíticos
para a educação. No entanto, em uma sociedade
capitalista, a pedagogia progressista não se
institucionaliza, sendo um instrumento de luta dos
professores aliado a outras práticas sociais
transformadoras.
A pedagogia progressista tem-se manifestado em três
tendências:
a) A humanista, com ênfase na formação integral do
indivíduo; a experimental, que privilegia métodos
baseados em tentativas e erros; e a conteudista, com
foco exclusivo na transmissão de informações.
b) A estruturada, que prioriza métodos rígidos de
ensino; a socializante, que enfatiza a convivência em
grupo; e a instrucionista, que valoriza a hierarquia
entre professor e aluno.
c) A libertadora, amplamente reconhecida como a
pedagogia de Paulo Freire; a libertária, que
congrega os adeptos da autogestão educacional; e a
crítico-social dos conteúdos, que acentua a primazia
dos conteúdos no confronto com as realidades
sociais.
d) A tecnicista, voltada para a formação de habilidades
práticas; a tradicional, com foco na memorização de
conteúdos; e a renovadora, que busca adaptar a
escola às demandas do mercado.