Para Piaget , a equilibração das ações desempenha um papel extremamente importante no processo de desenvolvimento,
consistindo no alicerce de sua teoria e sendo, inclusive, necessário para explicar todos os demais fatores. Quando a
assimilação e a acomodação estão em harmonia (ocorrem simultaneamente), o sujeito está adaptado, ou seja, em equilíbrio.
Na medida em que as estruturas disponíveis se tornam insuficientes para operar uma nova situação, ocorrem contradições
e discrepâncias, indo em direção a um estado superior e mais complexo de equilíbrio. Piaget denomina esse movimento de:
✂️ a) Equilibração majorante, uma vez que, ao longo dele, as perturbações cognitivas são superadas. ✂️ b) Adaptação cognitiva, uma vez que, ao longo dele, os desequilíbrios cognitivos são exacerbados, promovendo o processo de
equilíbrio. ✂️ c) Equilibração passiva, uma vez que, ao longo dela, as perturbações cognitivas são simplesmente ignoradas, não influenciando
o desenvolvimento. ✂️ d) Equilibração regressiva, uma vez que, ao longo dela, as perturbações cognitivas resultam em avanços e retrocessos, fazendo
com que a progressão para estados superiores de equilíbrio seja mais lenta.