Hoffmann (2001) afirma que uma prática avaliativa
mediadora precisa desenvolver-se em sintonia com
um ciclo de aprendizagem que evolui continuamente,
sendo que esse ciclo envolve: propostas mobilizadoras; experiências educativas e expressões de sentidos
construídas pelos educandos. De acordo com a autora, na avaliação mediadora, questionários, exercícios,
textos e outras tarefas escritas são instrumentos
✂️ a) prescindíveis, pois a observação assistemática e os
registros do professor são suficientes nessa abordagem avaliativa, tendo em vista que ela é menos
rigorosa ou exigente do que as avaliações somativas
que requerem provas ou testes. ✂️ b) incontestáveis, pois quando bem planejados, devem
ser replicados ao longo do ano letivo nas diversas
turmas e nas turmas de anos seguintes, assegurando a consistência dos processos avaliativos pela uniformização de seus instrumentos. ✂️ c) indispensáveis, pois é impossível o professor compreender e otimizar percursos individuais de aprendizagem sem ter tempo e instrumentos adequados
para uma leitura atenta e curiosa sobre os sentidos
que vão sendo construídos por cada aluno. ✂️ d) atemporais, que devem ser aplicados ao longo do
bimestre letivo, devendo ser corrigidos pelo professor, apenas, ao final do bimestre, para que alunos e
professores não sejam influenciados por esses resultados durante o período letivo. ✂️ e) independentes entre si, pois o professor deve planejar uma sequência recorrente na aplicação dos instrumentos de avaliação, evitando, contudo, que um
instrumento interfira no outro.