Em uma escola, um grupo de professores, durante o horário de formação continuada, apresentou as seguintes
queixas: “Não queremos tanta teoria...precisamos é de
prática...”; “Chega de blá-blá-blá... o que precisamos é
de menos filosofia e mais ação”; e “Estamos cansados
de tanta teorização... queremos um pouco mais de prática...”. Visando apresentar uma resposta fundamentada
aos docentes, a coordenadora realizou a leitura do texto
de Christov (in : Placco et alii , 2005). Na referida obra, a
autora afirma que
✂️ a) as formações, que abolem a teoria e permanecem
circunscritas às discussões práticas sobre os problemas da sala de aula, têm professores mais eficientes
e melhores resultados. ✂️ b) as teorias educacionais são incapazes de intervir
diretamente nas práticas cotidianas de sala de aula,
independentemente de o docente conhecê-las ou
não. ✂️ c) a aprendizagem da docência, ou seja, do ser professor acontece na sala de aula e a prática docente
prescinde de teorias da área da educação. ✂️ d) teoria e prática são indissociáveis, mesmo que não
se tenha muita clareza sobre as teorias que estão
influenciando a prática docente. ✂️ e) as formações de cunho científico exigem que o coordenador permaneça restrito às teorias, pois tematizar práticas desqualificadas, gera discussão superficial durante a formação.