Maria, 32 anos, casada, sem filhos, sedentária, menstruação
regular, trabalha em serviço administrado em home office . Ela
comparece à consulta de nutrição em um Centro de Saúde com
histórico de obesidade desde a adolescência, queixa de
constipação, evacuação em dias alternados (escala de Bristol tipo
2). Relata que durante a pandemia de Covid-19 teve ganho
corporal de 10 quilos.
Ao exame físico, apresenta Índice de Massa Corpórea de
34kg/m2
, pressão arterial de 120 por 70mmHg, glicemia de jejum
de 120mg/dL. Apresenta alto consumo de ultraprocessados e
baixo consumo de frutas e hortaliças.
Considerando-se o quadro clínico da paciente, assinale a conduta
inicial mais adequada.
a) Solicitar exames complementares, como hemoglobina
glicada e perfil lipídico; estabelecer estratégias de educação
nutricional; diminuir a densidade energética da dieta
respeitando a palatabilidade, utilizando equações de predição
Harris-Benedict (1919) ou a equação de Mifflin-St. Jeor
(1990), com o peso atual para estimar a Taxa de Metabolismo
em Repouso e depois aplicar fator atividade.
b) Solicitar exames complementares, como hemoglobina
glicada e perfil lipídico; estabelecer estratégias de educação
nutricional; diminuir a densidade energética da dieta
respeitando a palatabilidade, utilizando equação de predição
de Penn State University , com o peso ideal para estimar a
Gasto Energético Total.
c) Solicitar exames complementares, como bioimpedância
regional (membros inferiores); estabelecer estratégias de
educação nutricional; diminuir a densidade energética da
dieta respeitando a palatabilidade, utilizando equação de
predição Schofield (1985), com o peso ideal para estimar a
Gasto Energético Total.
d) Solicitar exames complementares, como bioimpedância
regional (membros superiores); estabelecer estratégias de
educação nutricional; diminuir a densidade energética da
dieta respeitando a palatabilidade, utilizando equação de
predição de FAO/WHO (1985), com o peso ideal para estimar
a Gasto Energético Total.
e) Solicitar exames complementares, como bioimpedância
tetrapolar; estabelecer estratégias de educação nutricional;
diminuir a densidade energética da dieta respeitando a
palatabilidade, utilizando equação de predição de Holliday e
Segar (1957), com o peso ideal para estimar a Gasto
Energético Total.