Após o término de uma sequência de aulas práticas sobre tecidos
e órgãos vegetais, um grupo de pesquisadores em ensino de
Ciências da Natureza foi convidado a analisar diferentes formas
de avaliação propostas por este professor. A sequência incluiu a
dissecação de raízes e caules, colorações simples para
visualização de tecidos de condução, além da medição da perda
de água em folhas sob diferentes condições ambientais. Para
avaliar a aprendizagem, o professor aplicou três instrumentos:
a) a combinação de diferentes instrumentos avaliativos permite
verificar diferentes dimensões da aprendizagem, articulando
observação, análise e argumentação, favorecendo a inclusão
de estudantes especiais.
b) o uso de debate e testes visuais pode comprometer a
objetividade da avaliação, sendo mais apropriado manter
instrumentos exclusivamente descritivos e quantitativos, o
que também favorece a inclusão de estudantes especiais.
c) a prática laboratorial em Fisiologia Vegetal deve ter caráter
demonstrativo, minimizando possíveis acidentes, e assim,
deve ser considerada como atividade complementar, fora de
avaliação escrita ou discursiva.
d) a análise de imagens histológicas deve ser substituída por
desenhos dos estudantes, garantindo uma avaliação
simplificada baseada em habilidades observacionais,
colaborando com a inclusão de estudantes especiais.
e) a utilização de múltiplos instrumentos avaliativos prejudica a
padronização avaliativa e viola os princípios da equidade
exigidos nos exames em larga escala do Ensino Médio. Deste
modo prejudica a inclusão de estudantes especiais.