Fernando ajuizou demanda judicial contra Antônio para cobrar
R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) que seriam devidos em
virtude do inadimplemento parcial de confissão de dívida.
Em sua petição inicial, Fernando alegou que Antônio reconheceu
que lhe devia R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), em virtude de
obras realizadas em uma cobertura situada em Recife/PE, tendo
quitado apenas metade do valor. Para demonstrar o
inadimplemento, Fernando anexou todos os comprovantes de
pagamentos efetuados por Antônio, que totalizavam
R$ 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais).
Antônio foi devidamente citado, mas deixou transcorrer o prazo
legal sem apresentar contestação. Dois dias após o fim do prazo,
Fernando requereu a decretação da revelia. Ato contínuo, Antônio
peticionou nos autos requerendo a produção de prova
testemunhal, pericial e documental. Então, o juiz responsável pelo
julgamento da ação de cobrança intimou Fernando para
especificar provas. Em resposta, Fernando requereu o julgamento
antecipado da demanda, em virtude dos efeitos da revelia.
Considerando esse contexto, é correto afirmar que o Juiz:
✂️ a) acertou ao intimar Fernando para especificar provas. No
entanto, errou ao não ter decretado, nessa mesma
oportunidade, a revelia de Antônio, e definido a consequente
presunção de veracidade das alegações de Fernando. ✂️ b) errou ao intimar Fernando para especificar provas. Nessa
oportunidade, o Juiz deveria ter julgado antecipadamente o
processo, após ter decretado a revelia de Antônio, com a
consequente presunção de veracidade das alegações do autor. ✂️ c) acertou ao intimar Fernando para especificar provas, uma vez
que, embora tenha ocorrido a revelia, diante das provas
acostadas pelo autor aos autos, não haverá presunção de
veracidade de suas alegações. ✂️ d) acertou ao intimar Fernando para especificar provas, uma vez
que, embora tenha ocorrido a revelia, por tratar a lide de
direito indisponível, não há presunção de veracidade das
alegações autorais. ✂️ e) acertou ao intimar Fernando para especificar provas, uma vez
que o Magistrado tem plenos poderes para determinar as
provas que entender pertinentes, independentemente do fato
de que, no caso narrado, tenha ocorrido a revelia de Antônio,
com a consequente presunção de veracidade das alegações de
Fernando.