A Política Nacional de Humanização não pode estar dissociada
dos fundamentos centrais da política de saúde e a garantia dos
princípios do SUS, e deve ter como referencial o Projeto de
Reforma Sanitária. O assistente social precisa debater o
significado da humanização com a equipe a fim de evitar
compreensões distorcidas que levem a uma percepção romântica
e/ou residual da atuação, focalizando as ações somente na escuta
e redução de tensão. A defesa dessa concepção de humanização
encontra-se respaldada no projeto ético político do Serviço
Social, devendo ser compromisso e preocupação profissional.
A concepção de humanização, na perspectiva ampliada
✂️ a) prevê o esclarecimento das suas atribuições e competências
para os demais profissionais da equipe de saúde; bem como
para os demais profissionais inscritos na seguridade social. ✂️ b) favorece a construção e implementação, junto com a equipe
de saúde, de propostas de treinamento e capacitação do
pessoal técnico administrativo com vistas a qualificar as ações
administrativas que tenham ou não interface com o
atendimento ao usuário. ✂️ c) permite aos profissionais analisarem os determinantes sociais
do processo saúde-doença, as condições de trabalho e os
modelos assistencial e de gestão. ✂️ d) tem por objetivo atender o usuário e sua família, desde sua
entrada na unidade por meio de rotinas de atendimento
construídas com a participação da equipe de saúde; salvo nas
situações em que o usuário e sua família estejam em
acompanhamento por outro(s) profissionais da saúde. ✂️ e) estabelece que o assistente social deve participar na
elaboração de protocolos assistenciais e rotinas de trabalho,
e avaliar, eventualmente, as dificuldades que se apresentam
no processo coletivo de trabalho em saúde.