Embora alfabetizados, crianças e jovens, na continuidade de seu processo de escolarização, e adultos já escolarizados
revelavam incapacidade de responder adequadamente as muitas e variadas demandas de leitura e de escrita nas práticas
não só escolares, mas também sociais e profissionais. Reconheceu-se, assim, que um conceito restrito de alfabetização
que exclua os usos do sistema de escrita é insuficiente diante das muitas e variadas demandas de leitura e de escrita [...].
Em outras palavras, aprender o sistema alfabético de escrita e, contemporaneamente, conhecer e aprender seus usos
sociais: ler, interpretar e produzir textos. Não apenas alfabetizar, mas alfabetizar e letrar, “alfaletrar”.
(Magda Soares. 2020. Adaptado.)
Considerando o exposto, NÃO é essencial para reverter o fracasso na alfabetização:
✂️ a) Orientação dos processos de conceitualização da língua escrita pela criança e de sua progressiva apropriação do
princípio alfabético. ✂️ b) Diagnósticos periódicos da aprendizagem, elaborados, aplicados e corrigidos pelos próprios professores, que guiam o
processo de ensino. ✂️ c) Desenvolvimento de habilidades de leitura fluente e de interpretação de textos, de produção de textos, desde a educação infantil até os anos iniciais do ensino fundamental. ✂️ d) Mudança do foco da ação docente, por meio de um processo cotidiano de desenvolvimento profissional dos professores com definição de metas a alcançar em cada ano de escolarização. ✂️ e) A escolha entre métodos de alfabetização, que se orientam pela concepção de alfabetizar: ensinar a criança a ler (a leitura
entendida como decodificação) e a escrever (a escrita entendida como codificação), ou seja, a decifrar um código.