Na creche-escola, a monitora Carolina propõe uma
atividade com elementos naturais do pátio para crianças
de 4 anos. Durante a experiência, um grupo cria "lama
mágica" e outro deseja construir uma "casinha de
pedras". Atenta à indissociabilidade entre cuidar e
educar, ela busca intervir de forma estratégica paragarantir os direitos de aprendizagem, promovendo
autoria e autonomia.
  
  ✂️         a) Observar passivamente a evolução das brincadeiras,
intervindo apenas se houver conflito explícito ou risco
físico, pois acredita que a livre exploração e a
auto-organização do grupo infantil são os principais
catalisadores do desenvolvimento integral.      ✂️         b) Propor que um grupo continue com a "lama mágica"
 e o outro com as "pedras", estabelecendo limites
claros de tempo e espaço para cada atividade, a fim
de garantir a autonomia das escolhas individuais e
evitar conflitos desnecessários entre os grupos.      ✂️         c) Promover a integração das propostas das crianças,
mediando um diálogo entre os grupos para
negociarem e explorarem como a "lama mágica" e as
"pedras" podem ser articuladas em um projeto
comum, documentando o processo e os dilemas
como parte da aprendizagem sobre colaboração e
respeito à diversidade de ideias.      ✂️         d) Direcionar as crianças para uma única atividade,
como a criação da "lama mágica", por considerar que
 a exploração tátil é mais adequada para a faixa etária
 e oferece menor risco de dispersão do grupo,
otimizando o desenvolvimento sensorial e a coesão
grupal.