Júlia, em final de gravidez, informa à equipe da unidade da saúde
onde realiza o acompanhamento pré-natal que deseja entregar
seu filho para adoção. De imediato, é encaminhada para a Vara da
Infância e da Juventude, onde é recebida pela equipe
interprofissional, que, após o atendimento, encaminha relatório
ao juiz informando o desejo definitivo de Júlia, o sigilo solicitado
por ela, que indicou que sua família não deveria ser contactada, e
a negativa de informar a identidade do suposto pai.
É correto afirmar que, após o nascimento:
✂️ a) a criança deverá ser colocada imediatamente para adoção,
buscando-se família cadastrada; ✂️ b) deverá ser buscado membro da família extensa, pois o direito
fundamental à convivência familiar e comunitária é superior
ao direito ao sigilo do nascimento, requerido pela mãe; ✂️ c) a criança deverá ser imediatamente encaminhada para família
acolhedora, onde deverá permanecer até que se encontre
membro da família extensa ou que se descubra a identidade
paterna, pois o direito fundamental à convivência familiar e
comunitária é superior ao direito ao sigilo do nascimento,
requerido pela mãe; ✂️ d) a criança deverá ser imediatamente encaminhada para família
acolhedora, sendo designada audiência para oitiva de Júlia,
quando será colhida sua manifestação de vontade de entregar
seu filho para adoção, sendo respeitado o sigilo sobre a
entrega e buscando-se, após, pessoa inscrita no cadastro de
adoção; ✂️ e) deverá ser buscada família cadastrada, para a qual deverá ser
concedida imediatamente a guarda provisória, sendo
posteriormente designada audiência para colheita da
manifestação de vontade de Júlia de entregar seu filho para
adoção.