Em “Pedagogia da Autonomia” (2011), Paulo Freire retoma suas preocupações em relação a uma educação libertária e emancipadora. Ao fazer referência a frases como “a realidade é assim mesmo, que podemos fazer?” ou “o desemprego no mundo é uma fatalidade do fim do século” expressa bem o fatalismo desta ideologia e sua indiscutível vontade imobilizadora. Do ponto de vista de tal ideologia, só há uma saída para a prática educativa: adaptar o educando a esta realidade que não pode ser mudada. O que se precisa, por isso mesmo, é treino técnico indispensável à adaptação do educando, à sua sobrevivência; Paulo Freire reafirma que o propósito da educação é outro. Segundo o autor, o propósito da educação se expressa em várias ações docentes, EXCETO:
✂️ a) Inquietar os alunos, instigando sua curiosidade, espírito investigador, criatividade e criticidade. ✂️ b) Promover interações entre alunos para que juntos se apropriem e construam seu aprendizado. ✂️ c) Renunciar a autoridade docente, em seu papel diretivo e informativo, em prol da relação com os alunos. ✂️ d) Conscientizar os alunos, viabilizando o conhecimento da realidade e a possibilidade de sua transformação. ✂️ e) Valorizar a cultura dos alunos, criando oportunidades de aprendizagem para que produzam conhecimento.