O contexto que abrange as questões de gênero e diversidade sexual é aspecto discutido de forma mais enfática com perspectivas recentes no âmbito educacional do Brasil, assim como a busca pela igualdade, respeito e reconhecimento da diversidade de gênero. Segundo Junqueira (2009), a escola ainda demonstra ser um espaço de discriminação e preconceito, desencadeadores de distintas formas de violência e exclusão. Considerando que a escola tem um desafio acirrado – enfrentar tudo o
que venha a contribuir para a produção e reprodução perversa de preconceitos com relação às diversidades – ela NÃO deverá:
✂️ a) Coibir a reprodução de comportamentos violentos e intolerantes, que levam ao baixo rendimento escolar e exclusão através
de discursos homofóbicos. ✂️ b) Cogitar um trabalho educacional que estabilize as reproduções hegemônicas entre as diversidades e o modelo de heteronormatividade que incide em pensar no gênero, desempenhando suas funções como a norma social quer. ✂️ c) Combater uma educação sexista de maneira digna, executando um trabalho cauteloso de forma didático-pedagógica, favorecendo reflexões e ações respeitosas, desestabilizando manifestações violentas e preconceitos, além de oportunizar a
garantia de igualdade de direitos a todos. ✂️ d) Repensar o ambiente escolar com base em uma perspectiva crítica e emancipatória, que prima, acima de tudo, a valorização
do indivíduo, pois crianças e adolescentes com um psiquismo em estruturação são mais vulneráveis a criar e desenvolver
imagens e representações distorcidas de si e do outro.