Ao utilizar um monumento ou sítio histórico no processo
educacional, como parte integrante do programa curricular em
diferentes disciplinas, estamos propondo uma série de questões, das
quais a principal é: como era este lugar no passado e como ele mudou?
As questões que ocorrerão podem ser: quão antigo é o lugar? Quem
o construiu? Por que o construíram? Como o construíram? Como se
relaciona com outros lugares ou construções antigas? O que
aconteceu aqui? Como sabemos isto? Na base destas perguntas está
a intenção de compreender a evidência física que observamos, com o
intuito de conhecer mais sobre ela, sobre a vida no local e as mudanças
que ocorreram, de modo a perceber sua importância ou significados
no presente.
HORTA, Maria Lourdes Parreiras; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz.
Guia Básico Da Educação Patrimonial . Museu Imperial: IPHAN – MINC, 1999.
Disponível em: portal.iphan.gov.br/uploads/temp/guia_educacao
_patrimonial.pdf.pdf. Acesso em: 15 jul. 2024.
Ao abordar a temática curricular descrita, propor as questões
explicitadas é importante para a prática docente porque
a) assegura a repetição de informações previamente fornecidas em sala de aula, compreendendo as evidências materiais como fontes históricas.
b) viabiliza a compreensão histórica através de fontes imateriais, auxiliando o entendimento da história através da observação como espectador.
c) motiva a rememoração do passado histórico, indicando que a aprendizagem sobre a história deve ocorrer de maneira automática ou repetitiva.
d) instiga o pensamento crítico e investigativo, permitindo o entendimento e a interpretação da história a partir de evidências concretas e variadas.
e) garante a aprendizagem de processos históricos passivamente, demonstrando que as narrativas históricas tradicionais ocorrem em construções antigas.