Arthur é pedagogo e trabalha em uma grande empresa
diretamente com o setor de recursos humanos (RH),
desenvolvendo programas de capacitação, avaliação por
competências e apoio à gestão de pessoas.
Recentemente, foi aberta uma vaga de supervisão interna.
Durante o processo de análise de desempenho e competências,
uma funcionária, chamada Clarice, reconhecida pelo
comprometimento e pelo bom desempenho técnico e
relacionamento interpessoal, destacou-se para a vaga. No
entanto, um gestor da equipe de RH indicou outro colaborador,
Tiago, que demonstra menor desempenho técnico, mas é amigo
pessoal do gestor. A justificativa informal é de que ele precisa de
uma chance para crescer profissionalmente.
Arthur, no exercício da sua função, participa da comissão
de avaliação e encontra-se diante de um dilema ético. Nessa situação hipotética, Arthur deve
✂️ a) apoiar a promoção de Tiago, colaborador indicado pelo
gestor, mesmo sabendo das disparidades de competências
entre ele e Clarice, para evitar conflito com a liderança e
preservar sua posição na empresa. ✂️ b) permanecer em silêncio durante o processo, sem dar opiniões
e sem defender Clarice, apesar de reconhecer sua
competência para o cargo. ✂️ c) desqualificar o trabalho de Clarice, sugerindo que ela não se
adéqua ao perfil de liderança, com base em comentários sobre
sua personalidade ou postura, mesmo sem evidências
objetivas. ✂️ d) propor que a escolha para a promoção seja feita com base em
critérios objetivos e transparentes, defendendo publicamente
a indicação de Clarice por seu mérito e sua competência,
apesar da indicação feita pelo gestor. ✂️ e) mudar os dados dos relatórios de avaliação para que a
pontuação do colaborador indicado pareça mais favorável no
momento da escolha para a promoção.