Durante a observação pedagógica em uma turma de
crianças de quatro anos, a educadora registra
comportamentos distintos: algumas crianças preferem
atividades simbólicas, como "faz de conta", outras optam
por brincadeiras com regras simples, enquanto um
pequeno grupo se mostra hesitante, observando os
colegas antes de se envolver. Diante dessa diversidade,
a equipe pedagógica decide reestruturar os tempos e
espaços do brincar para garantir maior autonomia,
variedade de materiais e liberdade de escolha.
Considerando os fundamentos teóricos do
desenvolvimento infantil e os documentos pedagógicos
oficiais, é mais adequado interpretar essa decisão como:
✂️ a) Uma estratégia de compensação afetiva diante da
baixa eficácia das práticas anteriores, centradas na
instrução e na mediação direta, que falharam em
promover interações espontâneas e avanços no
desempenho motor e verbal das crianças. ✂️ b) Uma tentativa de nivelar as experiências de brincar,
com vistas à superação das desigualdades
cognitivas entre os subgrupos infantis, garantindo
que todos percorram a mesma trajetória
lúdico-afetiva de forma padronizada. ✂️ c) Um processo de intervenção preventiva que prioriza
a antecipação de comportamentos disruptivos, ao
permitir que o brincar seja mediado por regras
sociais e pedagógicas rígidas, assegurando o
controle do ambiente e a previsibilidade das
respostas infantis. ✂️ d) Uma ação que reconhece a interdependência entre
vínculo afetivo e exploração autônoma no brincar, e
que promove condições para que a criança manifeste
sua singularidade e avance em sua organização
simbólica, social e emocional por meio de múltiplas
possibilidades de interação.