Mariana, aos 25 anos de idade, sempre se sentiu desconfortável
com seu prenome de registro, embora não haja qualquer motivo
pejorativo ou vexatório. Ela deseja realizar a alteração para um
nome com o qual se identifique mais. Mariana também deseja
incluir o sobrenome de seu bisavô materno, além da exclusão do
sobrenome de seu pai, com quem não tem contato desde os seis
meses de idade, por vontade exclusiva do genitor, apesar de todas
as tentativas de aproximação.
Considerando as disposições da Lei de Registros Públicos (Lei nº
6.015/1973), assinale a alternativa correta.
✂️ a) Mariana só poderá alterar seu prenome por meio de processo
judicial, comprovando justo motivo e com a concordância do
Ministério Público, por se tratar de alteração no registro civil. ✂️ b) Mariana poderá, por via extrajudicial, alterar seu prenome
apenas uma vez, diretamente no cartório de registro civil, com
a exclusão do sobrenome paterno, porém sem a possibilidade
da inclusão do sobrenome de seu bisavô. ✂️ c) Mariana poderá requerer pessoalmente a exclusão do
sobrenome paterno pela via extrajudicial, desde que
comprovado o abandono afetivo por meio de provas
documentais e testemunhais. ✂️ d) A jurisprudência brasileira consolidou o entendimento da
inalterabilidade absoluta do direito ao nome, sendo
irrelevante a conduta dos genitores para fins de utilização do
sobrenome familiar. ✂️ e) Mariana poderá alterar seu prenome de forma imotivada
apenas uma vez, diretamente no cartório de registro civil,
independentemente de decisão judicial, e a alteração será
averbada e publicada em meio eletrônico.