A história de classificação dos objetos salvaguardados em
reservas técnicas etnológicas, desde as curiosidades
artificiais da virada dos séculos XVIII–XIX até os artefatos
etnográficos da virada dos séculos XIX–XX, evidencia a
contínua redefinição de parâmetros científicos e a relação
tensa entre classificação científica, classificação étnica e
classificação de gestão museal. Nem sempre curadores,
conservadores e, mais recentemente, indígenas, falam a
mesma língua. Considerando o trabalho pioneiro de Berta
Ribeiro, a partir dos acervos de museus como o Nacional do
Rio de Janeiro e Emílio Goeldi do Pará, a organização da
produção de material etnográfico é classificada em
✂️ a) 9 (nove) tipos gerais, e dialoga com modelos do contexto
anglo-saxão e no âmbito da UNESCO. ✂️ b) 7 (sete) tipos, e dialoga com modelos do mundo anglosaxão, francês e no âmbito da UNESCO. ✂️ c) 5 (cinco) tipos gerais, e dialoga com modelos do contexto
norte-americano e no âmbito da UNESCO. ✂️ d) 3 (três) tipos gerais, e dialoga com modelos do contexto
inglês e no âmbito da UNESCO.