Pedro, João e Caio são amigos de infância e decidem abrir um
negócio juntos. Para isso, eles contraem um empréstimo no banco
para investir no empreendimento. Durante a operação, os três
assinam um contrato de mútuo solidário, assumindo a
responsabilidade pelo pagamento da dívida de forma conjunta e
indivisível. Em que pese todos os esforços e dedicação dos amigos,
em razão de uma série de adversidades ao longo do tempo,
especialmente em razão de grave problema de saúde de Caio, o
negócio enfrenta dificuldades financeiras e acaba não sendo bem-sucedido, acarretando, inclusive o inadimplemento de algumas
obrigações contratuais como o empréstimo.
Diante da situação hipotética narrada, é correto afirmar que,
✂️ a) se o banco exigir que João, individualmente, pague a dívida e
aceitar pagamento parcial, não mais poderá exigir o
pagamento de João e de Caio. ✂️ b) como trata-se de obrigação divisível, o banco só pode exigir de
cada um dos devedores, a quota parte equivalente que, no
caso, corresponde a terça parte da dívida. ✂️ c) o banco pode remitir a dívida de Caio e exigir que Pedro e João
paguem a integralidade da dívida de forma solidária, sendo
cada um responsável pelo pagamento de metade do débito. ✂️ d) o banco pode exigir que João pague a dívida integral, cabendo
a João, se desejar, exigir a quota parte de Pedro e Caio. ✂️ e) considerando o estado de saúde de Caio, o banco poderá
exonerá-lo da solidariedade, o que aproveitará aos demais, de
sorte que João e Pedro passarão a ser devedores de apenas um
terço da dívida cada.