Suponha que, em meio a uma discussão diplomática sobre o traçado das fronteiras do Brasil com um determinado país limítrofe da América do Sul, um capitão em exercício na Intendência do Exército encontre, por acaso, em
um armário, um documento antigo que poderia ser utilizado pelos adversários do Brasil no presente para alegar a
existência, no passado, de conluio entre a representação
diplomática brasileira e os árbitros então escolhidos para
a resolução do conflito fronteiriço decidido favoravelmente ao Brasil. É correto afirmar nesse caso, com base na
Lei de Acesso à Informação, que:
✂️ a) eventual classificação do documento como ultrassecreto possibilita a restrição ao seu acesso pelo prazo
de 25 (vinte e cinco) anos. ✂️ b) apenas o Comandante do Exército, no âmbito da
Administração Pública Federal, poderá classificar o
documento como sigiloso. ✂️ c) dada a necessidade de defesa da integridade do território brasileiro, o documento deve ser mantido em sigilo por 100 anos, sem necessidade de classificação. ✂️ d) considerando a situação de risco à condução de
negociações ou às relações internacionais do País,
o capitão poderá classificar o documento como
ultrassecreto. ✂️ e) por se tratar de documento de interesse histórico, a
sociedade brasileira tem pleno direito de conhecer
do documento, o qual não poderá ser classificado
em nível de sigilo.