Os alimentos são pilares do cuidado nutricional. Qual das alternativas a seguir exemplifica a aplicação prática desse
princípio em um contexto dietoterápico?
a) Redução do consumo de alimentos ricos em fibras em pacientes com constipação intestinal. A longo prazo, a ingestão
de fibras pode aumentar o risco de doenças intestinais e inflamatórias, como doenças diverticulares, incluindo a
diverticulite, além de estar associada ao desenvolvimento de câncer colorretal, diabetes tipo 2 e doenças
cardiovasculares.
b) Recomendação, para todos os pacientes com dislipidemias, de consumo de alimentos fontes de gordura insaturada,
como óleos vegetais e azeite, além de sucos industrializados, por serem considerados boa fonte de vitamina C,
juntamente com o aumento no consumo de ovos cozidos e a redução da frequência de preparações fritas e empanadas.
c) Prescrição de dieta rica em proteínas para pacientes com doença hepática grave, sem levar em conta a capacidade de
metabolização hepática. Pacientes com cirrose e encefalopatia hepática são beneficiados com dietas normocalóricas
(30 kcal/kg/dia) e hiperproteicas (1,2 g de proteína/kg/dia), priorizando o aumento da ingestão de proteínas lácteas,
independentemente do estágio da doença.
d) Planejamento de dieta rica em cálcio e vitamina D para prevenção e tratamento da osteoporose, incluindo alimentos
como leite e derivados, peixes, vegetais verde-escuros, entre outros. Recomenda-se evitar bebidas com cafeína e o
consumo excessivo de sal, que podem comprometer a absorção e retenção de cálcio no organismo.
e) Inclusão de alimentos ultraprocessados como principal fonte de energia em pacientes com doença cardiovascular é
recomendada para promover a saúde e prevenir complicações como insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral
(AVC) e arritmias. Esses alimentos são considerados fontes importantes de nutrientes essenciais para o bom
funcionamento do sistema cardiovascular.