Leia a narrativa a seguir, considerando os efeitos processuais e
extraprocessuais da decisão judicial.
Em 2020, Marcos, servidor público municipal, ajuizou ação
declaratória em face do Município do Rio de Janeiro, pleiteando o
reconhecimento do tempo de serviço exercido no âmbito da
iniciativa privada. Após a produção de provas, o juiz julgou
parcialmente procedente o pedido, reconhecendo a possibilidade
de o tempo trabalhado na iniciativa privada ser contado em parte
para a sua aposentadoria no serviço público.
A sentença transitou em julgado em 2021 e, em 2024, o Município
propôs nova demanda, alegando que surgiram novas provas
documentais que confirmam a ausência do devido recolhimento
ao RGPS durante o tempo de trabalho na iniciativa privada.
Nesse cenário, é correto afirmar que:
✂️ a) a nova ação pode prosseguir normalmente, pois o trânsito em
julgado não impede reapreciação da matéria. ✂️ b) a nova ação deve ser extinta sem resolução de mérito, pois há
coisa julgada material, sendo inadmissível reexame do mérito. ✂️ c) a Municipalidade poderá ajuizar ação rescisória a qualquer
tempo, sem prazo decadencial. ✂️ d) a sentença anterior não faz coisa julgada, pois era apenas
declaratória. ✂️ e) a nova ação poderá ser recebida como reconvenção, se houver
prova nova.