Pedro, com 40 anos de idade, por razões ideológicas, decidiu não
mais votar nas eleições para o provimento de cargos dos Poderes
Executivo e Legislativo dos distintos níveis da Federação.
Após repetir esse procedimento em três eleições consecutivas,
compareceu ao cartório eleitoral e solicitou uma certidão de
quitação eleitoral para que pudesse requerer a emissão do seu
passaporte. Para sua surpresa, foi informado que sua inscrição fora
cancelada, o que, ao seu ver, o impediria de obter o passaporte.
Irresignado com a situação descrita, Pedro consultou você, como
advogado(a), a respeito da juridicidade desse procedimento.
Assinale a opção que apresenta a informação correta.
✂️ a) A obtenção do passaporte instrumentaliza o direito de ir e vir,
o que não é influenciado pelo exercício do direito de voto. ✂️ b) O exercício da objeção de consciência, como a realizada por
ele, é amparado pela legislação eleitoral, sendo uma forma de
exercício dos direitos políticos, logo o cancelamento foi ilícito. ✂️ c) A inscrição eleitoral instrumentaliza o direito de votar, que não
pode ser obstado pela prática de ilícitos eleitorais, o que
configuraria sanção política, logo não poderia ter sido
cancelada. ✂️ d) O cancelamento é correto, caso ele não tenha pagado a multa
ou apresentado justificativa no prazo previsto na legislação, a
contar da última eleição a que deveria ter comparecido.