Policiais ingressaram no imóvel pertencente a Paulo, às 4 horas da
manhã, em regular perseguição iniciada logo após a prática de um
homicídio, a fim de prender Júnior (filho de Paulo) em flagrante
delito.
Ao ingressar no imóvel, os policiais capturaram Júnior e, em busca
pessoal, localizaram o telefone celular do custodiado no bolso da
calça. Além de prender Júnior em flagrante, a autoridade policial
determinou o encaminhamento do telefone apreendido à perícia
técnica, a fim de descobrir seu conteúdo. O laudo pericial indicou
que nele havia conversas que confirmavam a pertinência de Júnior
em associação criminosa. Assim, foi instaurado inquérito policial
contra Júnior, para apurar o delito de associação criminosa.
Nesse caso, assinale a opção que indica corretamente, a alegação
que você, como advogado(a) de Júnior, deve apresentar.
✂️ a) A prisão em flagrante foi válida, porém esta não autoriza a
apreensão do aparelho telefônico do flagranteado, o qual
somente poderia ser apreendido por ordem judicial prévia e
expressa. ✂️ b) O ingresso em domicílio para prisão em flagrante não pode
ocorrer no período noturno, havendo nulidade de todos os
atos subsequentes ao ingresso dos policiais no domicílio de
Paulo, invalidando, inclusive, a prisão em flagrante. ✂️ c) O ingresso no interior da residência de terceiros depende de
expedição de mandado de busca, havendo nulidade de todos
os atos subsequentes ao ingresso dos policiais no domicílio de
Paulo, invalidando, inclusive, a prisão em flagrante. ✂️ d) A prisão em flagrante foi válida, entretanto, a autoridade
policial não poderia determinar a quebra de sigilo de dados
dostelefones apreendidos, havendo nulidade da prova colhida
a partir da perícia do aparelho e de todos os atos
subsequentes.