Jonas, adolescente, foi ofendido por Tício, Mévio e Petrônio,
maiores e capazes, que proferiram diversos xingamentos em seu
desfavor. O genitor de Jonas procurou um advogado, que sugeriu
o ajuizamento de uma ação penal de iniciativa privada, por meio
de uma queixa-crime, em detrimento dos autores da infração
penal. Nada obstante, antes de adotar qualquer providência, o
infante e seu pai debateram sobre os benefícios e malefícios
inerentes ao manejo da ação e à renúncia ao direito de queixa.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de
Processo Penal, é correto afirmar que a:
✂️ a) queixa deverá ser oferecida no prazo de três meses, a contar
do dia das ofensas, sob pena de decadência; ✂️ b) queixa, salvo quando a ação penal for privativa do ofendido,
poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá
intervir em todos os termos subsequentes do processo; ✂️ c) renúncia expressa constará de declaração assinada pelo
representante legal do ofendido ou procurador com poderes
gerais; ✂️ d) queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao
processo de todos, e o juiz velará pela sua indivisibilidade; ✂️ e) renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um
dos autores do crime, a todos se estenderá.