A empresa X, com sede no Canadá, pretende criar um sistema
universal de identificação pessoal a partir do cadastro da
biometria da íris. A proposta permite que qualquer pessoa,
mediante escaneamento ocular realizado por um dispositivo
específico da empresa, obtenha um identificador digital único,
associado a um token, sem necessidade de apresentar nome, CPF
ou qualquer documento oficial.
A fim de expandir sua atuação global, a empresa X instalou
estandes em diversas cidades do Brasil, para atendimento ao
público brasileiro. Na política de privacidade e no termo de
consentimento apresentados àqueles que desejavam obter seu
identificador digital, a empresa afirmava que a coleta dos dados
ocorreria para "fins de identificação e autenticação, sem prejuízo
de utilização dos dados para outras finalidades de interesse da
empresa X".
Diante do cenário apresentado, é correto afirmar que o
tratamento de dados pessoais realizado pela empresa X:
✂️ a) não está sujeito à Lei Geral de Proteção de Dados brasileira
(LGPD), pois o país sede da empresa é o Canadá; ✂️ b) está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados
brasileira (LGPD), pois é realizado mediante o consentimento
do titular; ✂️ c) não está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de
Dados brasileira (LGPD), pois o tratamento de dados pessoais
biométricos é vedado pela LGPD; ✂️ d) não está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de
Dados brasileira (LGPD), pois o consentimento não é obtido
de forma específica e destacada; ✂️ e) está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados
brasileira (LGPD), pois, como não há exigência de
apresentação do nome ou CPF, a informação coletada não
pode ser relacionada a pessoa natural identificada ou
identificável.