Jorge, idoso e desempregado, sem qualquer forma de renda
derivada do trabalho e desprovido de patrimônio, reside com sua
esposa, Maria, que é aposentada pelo Regime Geral de
Previdência Social (RGPS), e recebe benefício de um salário
mínimo. Ambos residem, sozinhos, na mesma casa, sem filhos ou
parentes próximos. Jorge requereu, junto ao INSS, o benefício
assistencial de prestação continuada (BPC).
Nesse contexto hipotético, é correto afirmar que:
✂️ a) Jorge poderá receber benefício assistencial de um salário
mínimo, na forma do Art. 20 da Lei nº 8.742/1993, pois atende
a todos os requisitos legais; ✂️ b) Jorge poderá receber o benefício assistencial, desde que
possua mais de 65 anos de idade, pois a aposentadoria de sua
esposa não entrará no cômputo da renda mensal para esse
fim; ✂️ c) a situação descrita poderá acarretar, como consequência,
incremento de contribuição previdenciária por parte do
empregador, na forma de incidência adicional de contribuição
sobre a totalidade da folha de empregados da sociedade; ✂️ d) como somente parcela dos empregados está exposta a
agentes nocivos, a consequência natural é a inexistência de
qualquer encargo previdenciário adicional, dentro de um crivo
de razoabilidade; ✂️ e) a elaboração, por parte do empregador, de perfis
profissiográficos previdenciários dos empregados é encargo
legal que possui presunção absoluta de veracidade quanto à
ausência de exposição nociva ao ruído.