Questões Direito Constitucional Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

A Constituição Federal de 1988 (CF) simboliza, sob o ponto de vista jurídico-polític...

Responda: A Constituição Federal de 1988 (CF) simboliza, sob o ponto de vista jurídico-político, a consumação do processo de reconstrução democrática do Brasil. Direitos humanos e direitos fundamentais ne...


1Q443615 | Direito Constitucional, Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, Policial Penal Agente Penitenciário, DEPEN, CESPE CEBRASPE

A Constituição Federal de 1988 (CF) simboliza, sob o ponto de vista jurídico-político, a consumação do processo de reconstrução democrática do Brasil. Direitos humanos e direitos fundamentais nela foram inscritos com tal vigor que lhe renderam a denominação de Constituição Cidadã. É nessa perspectiva de fortalecimento do espírito de cidadania que se devem situar programas, instituições e organismos como o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH–3), a PNPS, o SNPS, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária e o Conselho Penitenciário.

De acordo com os dispositivos constitucionais que abordam os direitos humanos e os direitos fundamentais, e considerando os objetivos e as diretrizes dos programas e órgãos acima mencionados, julgue os itens subsequentes.

A inviolabilidade da correspondência e das comunicações, sejam elas telegráficas, de dados ou telefônicas, constitui direito individual fundamental, razão por que o texto constitucional veda o reconhecimento de exceções ao exercício desse direito.
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💬 Comentários

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Matheus Fernandes
Por Matheus Fernandes em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: b) A afirmativa está incorreta porque, embora a Constituição Federal de 1988 assegure a inviolabilidade da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados ou telefônicas, esse direito não é absoluto.

O artigo 5º, inciso XII, da Constituição estabelece que é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer.

Portanto, a Constituição admite exceções ao exercício desse direito fundamental, desde que haja ordem judicial e observância da lei, o que demonstra que o direito não é absoluto e pode ser relativizado em situações específicas.

Essa relativização é importante para garantir o equilíbrio entre a proteção da privacidade e a necessidade de investigação criminal e segurança pública, conforme previsto no ordenamento jurídico brasileiro.

Assim, a vedação absoluta ao reconhecimento de exceções não encontra respaldo na Constituição, motivo pelo qual a afirmativa é incorreta.
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