Joana nasceu em território chinês quando seus pais, Marie,
dinamarquesa naturalizada brasileira, e Johan, de nacionalidade
alemã, trabalhavam em uma multinacional italiana ali instalada.
Quando Joana completou 10 (dez) anos de idade, sua mãe perdeu
a nacionalidade brasileira, o que se deu com estrita observância da
sistemática constitucional. Ao completar 20 (vinte) anos de idade,
Joana foi acusada de ter praticado um crime na China, o que a
levou a fugir para o território brasileiro, onde fixou residência
permanente. Dois anos após a sua chegada, o Estado chinês
requereu a sua extradição.
Na situação descrita, é correto afirmar que Joana:
✂️ a) é brasileira nata e não pode ser extraditada. ✂️ b) é estrangeira e pode ser extraditada, salvo se optar pela
nacionalidade brasileira. ✂️ c) era brasileira nata, mas deixou de ostentar essa condição, pois,
ao atingir a maioridade, nenhum de seus genitores tinha a
nacionalidade brasileira. ✂️ d) pode requerer sua naturalização como brasileira, o que
obstará sua extradição, salvo se o crime praticado for o tráfico
ilícito de substâncias entorpecentes. ✂️ e) pode requerer sua naturalização como brasileira, o que não
obstará sua extradição, qualquer que seja o crime praticado
em momento anterior ao seu requerimento.