Maria é professora efetiva de rede estadual de ensino,
tendo ingressado no cargo público por meio de concurso público
de provas e títulos. Após anos em exercício, foi eleita para
mandato de vereadora no mesmo município em que leciona.
Diante da nova situação funcional de Maria, o ente federativo
estadual determinou imediatamente sua exoneração, sob o
argumento de que a acumulação de cargos seria incompatível
com o exercício da vereança. Inconformada, Maria impetrou
mandado de segurança, alegando que sua exoneração violava
normas constitucionais sobre agentes públicos.
Com base nas normas constitucionais aplicáveis ao caso, assinale
a opção correta.
✂️ a) A exoneração foi correta, pois é vedada, em qualquer
hipótese, a acumulação de cargo público com mandato
eletivo, independentemente de compatibilidade de horários. ✂️ b) A servidora poderia ter sido afastada do cargo de professora,
ficando com a remuneração do cargo eletivo, por ser vedada a
acumulação de remunerações em qualquer hipótese. ✂️ c) A Constituição Federal de 1988 admite a acumulação do
cargo de professora com o mandato de vereadora, desde que
haja compatibilidade de horários, tendo sido, portanto,
indevida a exoneração. ✂️ d) A opção entre o cargo de professora e o mandato eletivo
compete exclusivamente ao chefe do Poder Executivo
estadual, conforme o interesse da administração pública. ✂️ e) A servidora somente poderia acumular o cargo público com o
mandato eletivo se este fosse de deputado estadual, por ser
vedada tal possibilidade aos vereadores.