Cândida, Felícia e Gilberto são empregados da empresa “AL”. Todos os dias, Cândida, Fel...

Gabarito: c)

A questão trata do conceito de tempo à disposição do empregador, que é aquele período em que o empregado está à disposição do empregador para o desempenho de suas atividades laborais, conforme previsto no artigo 4º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

No caso apresentado, Cândida, Felícia e Gilberto chegam quinze minutos antes do início da jornada. Durante esse tempo, Cândida se alimenta, Felícia estuda para um curso particular e Gilberto troca de roupa, mesmo não sendo obrigatório fazer a troca na empresa.

O tempo gasto para alimentação e para estudo pessoal não é considerado tempo à disposição do empregador, pois não há prestação de serviço ou atividade relacionada ao trabalho. Portanto, esses períodos não são computados como jornada extraordinária.

Quanto à troca de roupa, a jurisprudência e a doutrina entendem que, se a troca é obrigatória e realizada nas dependências da empresa, esse tempo é computado como tempo à disposição. No entanto, no caso de Gilberto, a troca não é obrigatória na empresa, ele opta por trocar o uniforme para não usá-lo no trajeto. Assim, esse tempo também não é considerado tempo à disposição do empregador.

Portanto, o tempo gasto por Cândida para alimentação, Felícia para estudo e Gilberto para troca de roupa não é computado como período extraordinário, o que corresponde à alternativa c).

Checagem dupla: Revisando a questão, nenhuma das outras alternativas exclui corretamente todos os tempos que não são considerados à disposição. A alternativa c) é a única que contempla todos os casos corretamente, confirmando o gabarito oficial.