O Município XYZ ajuizou execução fiscal visando à cobrança de ISS
em face da pessoa jurídica ABC. Por não a encontrar no seu
domicílio fiscal, o Município XYZ requereu o redirecionamento da
execução fiscal contra João, que não era sócio de ABC, mas que
detinha poderes de administração na data em que presumida a
dissolução irregular.
Nos embargos à execução fiscal opostos, João requereu a sua
exclusão do polo passivo da execução, pois não era administrador
de ABC quando ocorrido o fato gerador do ISS.
Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta.
✂️ a) Está incorreto o redirecionamento a João, visto que o mero
inadimplemento do tributo não gera responsabilidade
tributária. ✂️ b) Está correto o redirecionamento a João, pois houve, na
hipótese, dissolução irregular de ABC, o que gera
responsabilidade tributária. ✂️ c) Está incorreto o redirecionamento a João, visto que apenas
quem detém poderes de administração da sociedade na data
da ocorrência do fato gerador pode ser considerado
responsável tributário na hipótese. ✂️ d) O redirecionamento somente poderá ser autorizado contra
João se o município comprovar que o administrador agiu com
excesso de poderes ou infração à lei, ao contrato social ou ao
estatuto da empresa. ✂️ e) O fato de a pessoa jurídica ABC não ter sido encontrada em seu
domicílio fiscal não gera, por si só, responsabilidade tributária.