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O apartamento de João é invadido e, entre outras coisas, um paletó é furtado. Três m...
Responda: O apartamento de João é invadido e, entre outras coisas, um paletó é furtado. Três meses depois, João descobre que o seu paletó está sendo usado por Ricardo. Ao ser confrontado, Ricardo esclarec...
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Por Camila Duarte em 31/12/1969 21:00:00
Vamos analisar essa situação sob a ótica do direito civil, especialmente no que tange à aquisição de propriedade e os conceitos de boa-fé.
a) Ricardo não é o legítimo proprietário do paletó, pois o adquiriu do brechó, que não era o verdadeiro dono da coisa.
- Essa opção considera que a propriedade não pode ser transferida por quem não é o dono, o que é verdadeiro em princípio. No entanto, há exceções em casos de aquisição de boa-fé.
b) Ricardo é o legítimo proprietário do paletó, uma vez que o adquiriu de boa-fé, em estabelecimento comercial, que, nas circunstâncias do caso, aparentava ser o dono da coisa.
- Esta opção sugere que a boa-fé de Ricardo e a natureza do estabelecimento (um brechó, que normalmente vende itens usados) poderiam conferir a ele a propriedade legítima do paletó. Isso é possível sob a doutrina da aquisição em boa-fé, especialmente se o brechó parecia ser o legítimo proprietário da peça.
c) Ricardo é o legítimo proprietário do paletó, mas deve indenizar João, entregando-lhe soma equivalente ao preço que pagou ao brechó.
- Esta opção mistura a ideia de boa-fé com uma compensação financeira, o que não é típico em casos de aquisição de boa-fé de bens móveis.
d) Ricardo não é o legítimo proprietário do paletó, uma vez que o comprou do brechó apenas dois meses depois do furto sofrido por João.
- Esta opção foca no curto intervalo de tempo entre o furto e a compra, sugerindo que isso invalida a boa-fé. No entanto, o tempo por si só não determina a boa-fé ou a falta dela.
Vamos verificar novamente:
A opção (b) parece ser a mais adequada, considerando que Ricardo adquiriu o paletó de boa-fé, de um estabelecimento comercial que aparentava ser o legítimo proprietário. A lei geralmente protege compradores de boa-fé em situações como essa, especialmente em transações com estabelecimentos comerciais que lidam regularmente com bens usados.
Gabarito: b)
Ricardo é considerado o legítimo proprietário do paletó, pois o adquiriu de boa-fé de um estabelecimento que, nas circunstâncias, parecia ser o dono da coisa.
a) Ricardo não é o legítimo proprietário do paletó, pois o adquiriu do brechó, que não era o verdadeiro dono da coisa.
- Essa opção considera que a propriedade não pode ser transferida por quem não é o dono, o que é verdadeiro em princípio. No entanto, há exceções em casos de aquisição de boa-fé.
b) Ricardo é o legítimo proprietário do paletó, uma vez que o adquiriu de boa-fé, em estabelecimento comercial, que, nas circunstâncias do caso, aparentava ser o dono da coisa.
- Esta opção sugere que a boa-fé de Ricardo e a natureza do estabelecimento (um brechó, que normalmente vende itens usados) poderiam conferir a ele a propriedade legítima do paletó. Isso é possível sob a doutrina da aquisição em boa-fé, especialmente se o brechó parecia ser o legítimo proprietário da peça.
c) Ricardo é o legítimo proprietário do paletó, mas deve indenizar João, entregando-lhe soma equivalente ao preço que pagou ao brechó.
- Esta opção mistura a ideia de boa-fé com uma compensação financeira, o que não é típico em casos de aquisição de boa-fé de bens móveis.
d) Ricardo não é o legítimo proprietário do paletó, uma vez que o comprou do brechó apenas dois meses depois do furto sofrido por João.
- Esta opção foca no curto intervalo de tempo entre o furto e a compra, sugerindo que isso invalida a boa-fé. No entanto, o tempo por si só não determina a boa-fé ou a falta dela.
Vamos verificar novamente:
A opção (b) parece ser a mais adequada, considerando que Ricardo adquiriu o paletó de boa-fé, de um estabelecimento comercial que aparentava ser o legítimo proprietário. A lei geralmente protege compradores de boa-fé em situações como essa, especialmente em transações com estabelecimentos comerciais que lidam regularmente com bens usados.
Gabarito: b)
Ricardo é considerado o legítimo proprietário do paletó, pois o adquiriu de boa-fé de um estabelecimento que, nas circunstâncias, parecia ser o dono da coisa.
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