Reinaldo, de 16 anos, foi representado pela prática de ato
infracional análogo ao crime de roubo (artigo 157 do CP). Após
regular tramitação processual, o juízo da infância entendeu
presentes provas suficientes de autoria e materialidade, tendo
fixado medida de semiliberdade. Dessa decisão não foi interposto
recurso e o trânsito em julgado foi atestado.
Iniciada a execução da semiliberdade, a Defensoria Pública, na
defesa de Reinaldo, pede que o magistrado estipule prazo máximo
de 6 meses para cumprimento da medida. Pede também que o
adolescente tenha reconhecido o direito a atividades externas.
Os autos foram com vista ao Ministério Público para manifestação.
Diante dessa situação fática e levando em conta as regras que
regem a medida socioeducativa de semiliberdade, assinale a
afirmativa correta.
a) A semiliberdade não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber, as disposições relativas à internação.
Ademais, a realização de atividades externas é possível
independentemente de autorização judicial.
b) A semiliberdade possui prazo de 6 (seis) meses a 1 (um) ano,
podendo haver prorrogação mediante decisão fundamentada
da autoridade judiciária. Para a prática de atividades externas,
é necessária a respectiva autorização judicial.
c) A semiliberdade não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber, as disposições relativas à internação e à
prestação de serviços à comunidade. Para a prática de
atividades externas é desnecessária a autorização judicial.
d) A semiliberdade deve ser reavaliada mensalmente e tem prazo
máximo de 2 (dois) anos. A prática de atividades externas
necessita de autorização judicial.
e) A semiliberdade não comporta prazo determinado aplicandose, no que couber, as disposições relativas à internação. A
atividade externa deve ser autorizada pelo juiz, considerando
que o ato infracional praticado é revestido de grave ameaça ou
violência a pessoa.