Um legitimado à deflagração do controle concentrado de
constitucionalidade, perante o Tribunal de Justiça do Estado Beta
(TJEB), ajuizou representação de inconstitucionalidade (RI) contra
Lei Estadual nº X (LEX), invocando afronta ao Art. 65, §4º, da
Constituição da República, que trata do prazo para a análise e do
quórum para a rejeição do veto, norma que não fora reproduzida
na Constituição Estadual. Pouco tempo depois, outro legitimado
ajuizou ação direta de inconstitucionalidade (ADI), perante o
Supremo Tribunal Federal (STF), tendo por objeto o mesmo
diploma normativo.
Na situação descrita, é correto afirmar que:
✂️ a) caso o TJEB declare a inconstitucionalidade da LEX, será extinta
a ADI em tramitação perante o STF. ✂️ b) por força do princípio da subsidiariedade, a análise da RI, pelo
TJEB, deve anteceder o julgamento da ADI pelo STF. ✂️ c) a RI pode ser conhecida pelo TJEB, ainda que não haja uma
remissão genérica, na Constituição Estadual, à Constituição da
República. ✂️ d) a RI não deve ser conhecida pelo TJEB, considerando que o
controle realizado por esse Tribunal somente pode utilizar
como paradigma a Constituição Estadual. ✂️ e) a RI pode ser conhecida pelo TJEB, pois, pelo princípio da
unidade constitucional, a generalidade das normas das
Constituições da República e da congênere estadual deve ser
utilizada como paradigma no controle que realiza.