Questões Direito Penal Crimes Funcionário Público

O art. 1.º do Código Penal brasileiro dispõe que “não há crime sem lei anterior que ...

Responda: O art. 1.º do Código Penal brasileiro dispõe que “não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal”. Considerando esse dispositivo legal, bem como os pri...


1Q460203 | Direito Penal, Crimes Funcionário Público, Policial Rodoviário Federal, Polícia Rodoviária Federal PRF, CESPE CEBRASPE, 2019

O art. 1.º do Código Penal brasileiro dispõe que “não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal”.

Considerando esse dispositivo legal, bem como os princípios e as repercussões jurídicas dele decorrentes, julgue os itens que se seguem.

A norma penal deve ser instituída por lei em sentido estrito, razão por que é proibida, em caráter absoluto, a analogia no direito penal, seja para criar tipo penal incriminador, seja para fundamentar ou alterar a pena.
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Camila Duarte
Por Camila Duarte em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: b)
O artigo 1º do Código Penal brasileiro estabelece o princípio da legalidade, que é um dos pilares do Direito Penal. Este princípio determina que não pode haver crime sem uma lei anterior que o defina, nem pena sem que haja uma previsão legal anterior.

A afirmação de que a norma penal deve ser instituída por lei em sentido estrito é correta, pois o princípio da legalidade exige que somente a lei pode criar crimes e cominar penas. No entanto, a parte da afirmação que diz ser proibida a analogia em caráter absoluto no direito penal não é totalmente correta.

A analogia é proibida no direito penal quando se trata de criar tipos penais incriminadores ou aumentar penas, pois isso violaria o princípio da legalidade. Contudo, a analogia pode ser utilizada para favorecer o réu, como no caso de extensão de uma norma mais benigna a situações similares não contempladas expressamente pela lei. Isso é conhecido como analogia in bonam partem.

Portanto, a afirmação é errada ao afirmar que a analogia é proibida em caráter absoluto, pois ela é permitida para beneficiar o réu.
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