Questões Direito Penal Lei de Execução Penal LEP
Um crime de extorsão mediante sequestro perdura há meses e, nesse período, nova lei ...
Responda: Um crime de extorsão mediante sequestro perdura há meses e, nesse período, nova lei penal entrou em vigor, prevendo causa de aumento de pena que se enquadra perfeitamente no caso em apreço. ...
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Por Rodrigo Ferreira em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: c)
Nesta questão, temos um crime de extorsão mediante sequestro que perdura por meses, e durante esse período, uma nova lei penal entrou em vigor, prevendo uma causa de aumento de pena aplicável ao caso. A dúvida é qual lei deve ser aplicada.
O princípio geral do Direito Penal é o da irretroatividade da lei penal mais gravosa, previsto no artigo 5º, inciso XL, da Constituição Federal, e no artigo 2º do Código Penal. Isso significa que uma lei penal mais severa não pode retroagir para prejudicar o réu.
Porém, no caso de crimes permanentes, como o sequestro, a conduta criminosa se prolonga no tempo, e a aplicação da lei penal considera o momento da cessação da permanência do crime, ou seja, o momento em que o crime deixa de se consumar.
Assim, se durante a continuidade do crime uma nova lei mais severa entra em vigor, ela pode ser aplicada, pois o fato criminoso ainda está em andamento. Isso é conhecido como a aplicação da lei penal no tempo segundo a teoria da atividade para crimes permanentes.
Portanto, a nova lei penal mais grave deve ser aplicada, pois o crime ainda estava em curso quando a lei entrou em vigor, antes da cessação da permanência do crime.
A alternativa a) está incorreta porque a novatio legis in pejus pode ser aplicada em crimes permanentes.
A alternativa b) está incorreta porque a teoria da atividade não impede a aplicação da lei mais grave em crimes permanentes.
A alternativa d) está incorreta porque o princípio da ultratividade se refere à aplicação da lei anterior para fatos anteriores, não para fatos em curso.
A alternativa e) está incorreta porque a irretroatividade da lei penal mais gravosa não se aplica a crimes permanentes que continuam após a entrada em vigor da nova lei.
Checagem dupla confirma que a alternativa c) é a correta, pois está alinhada com o entendimento doutrinário e jurisprudencial sobre crimes permanentes e aplicação da lei penal no tempo.
Nesta questão, temos um crime de extorsão mediante sequestro que perdura por meses, e durante esse período, uma nova lei penal entrou em vigor, prevendo uma causa de aumento de pena aplicável ao caso. A dúvida é qual lei deve ser aplicada.
O princípio geral do Direito Penal é o da irretroatividade da lei penal mais gravosa, previsto no artigo 5º, inciso XL, da Constituição Federal, e no artigo 2º do Código Penal. Isso significa que uma lei penal mais severa não pode retroagir para prejudicar o réu.
Porém, no caso de crimes permanentes, como o sequestro, a conduta criminosa se prolonga no tempo, e a aplicação da lei penal considera o momento da cessação da permanência do crime, ou seja, o momento em que o crime deixa de se consumar.
Assim, se durante a continuidade do crime uma nova lei mais severa entra em vigor, ela pode ser aplicada, pois o fato criminoso ainda está em andamento. Isso é conhecido como a aplicação da lei penal no tempo segundo a teoria da atividade para crimes permanentes.
Portanto, a nova lei penal mais grave deve ser aplicada, pois o crime ainda estava em curso quando a lei entrou em vigor, antes da cessação da permanência do crime.
A alternativa a) está incorreta porque a novatio legis in pejus pode ser aplicada em crimes permanentes.
A alternativa b) está incorreta porque a teoria da atividade não impede a aplicação da lei mais grave em crimes permanentes.
A alternativa d) está incorreta porque o princípio da ultratividade se refere à aplicação da lei anterior para fatos anteriores, não para fatos em curso.
A alternativa e) está incorreta porque a irretroatividade da lei penal mais gravosa não se aplica a crimes permanentes que continuam após a entrada em vigor da nova lei.
Checagem dupla confirma que a alternativa c) é a correta, pois está alinhada com o entendimento doutrinário e jurisprudencial sobre crimes permanentes e aplicação da lei penal no tempo.
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