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Suponha que o chefe de uma determinada Seção Administrativa, agindo dentro de sua compe...
Responda: Suponha que o chefe de uma determinada Seção Administrativa, agindo dentro de sua competência legal, opte por nomear determinado servidor em função de confiança, sob a justificativa de que tal serv...
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Por Equipe Gabarite em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: d) Desvio de finalidade.
Nesta questão, o chefe da Seção Administrativa age dentro da sua competência legal ao nomear um servidor para uma função de confiança, o que significa que ele tem o poder para realizar essa nomeação. Portanto, não há excesso de poder, pois ele não está extrapolando suas competências (alternativa a incorreta).
Porém, a motivação para a nomeação não é a adequada. O ato foi praticado com a finalidade principal de redistribuir um processo administrativo para outro servidor, e não para atender ao interesse público ou à finalidade legal da função de confiança. Isso caracteriza o desvio de finalidade, que ocorre quando o agente público pratica um ato dentro da sua competência, mas com uma finalidade diversa da prevista na lei (artigo 2º, parágrafo único, da Lei nº 9.784/1999).
O desvio de dever funcional (alternativa b) ocorre quando o agente deixa de praticar um ato ou o retarda para beneficiar terceiro, o que não é o caso aqui, pois o ato foi praticado, mas com finalidade inadequada.
O abuso de poder (alternativa c) envolve o agente assumindo atribuições que não lhe competem, o que também não ocorre, pois o chefe agiu dentro da sua competência.
Por fim, o exercício regular de direito (alternativa e) não se aplica, pois a motivação do ato é relevante para sua validade, e o desvio de finalidade pode levar à anulação do ato administrativo.
Portanto, a situação descrita é um claro exemplo de desvio de finalidade, justificando a alternativa d como correta.
Nesta questão, o chefe da Seção Administrativa age dentro da sua competência legal ao nomear um servidor para uma função de confiança, o que significa que ele tem o poder para realizar essa nomeação. Portanto, não há excesso de poder, pois ele não está extrapolando suas competências (alternativa a incorreta).
Porém, a motivação para a nomeação não é a adequada. O ato foi praticado com a finalidade principal de redistribuir um processo administrativo para outro servidor, e não para atender ao interesse público ou à finalidade legal da função de confiança. Isso caracteriza o desvio de finalidade, que ocorre quando o agente público pratica um ato dentro da sua competência, mas com uma finalidade diversa da prevista na lei (artigo 2º, parágrafo único, da Lei nº 9.784/1999).
O desvio de dever funcional (alternativa b) ocorre quando o agente deixa de praticar um ato ou o retarda para beneficiar terceiro, o que não é o caso aqui, pois o ato foi praticado, mas com finalidade inadequada.
O abuso de poder (alternativa c) envolve o agente assumindo atribuições que não lhe competem, o que também não ocorre, pois o chefe agiu dentro da sua competência.
Por fim, o exercício regular de direito (alternativa e) não se aplica, pois a motivação do ato é relevante para sua validade, e o desvio de finalidade pode levar à anulação do ato administrativo.
Portanto, a situação descrita é um claro exemplo de desvio de finalidade, justificando a alternativa d como correta.
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