Questões Direito Penal Militar
Após regular instrução processual, Conselho de Justiça profere sentença, condenando,...
Responda: Após regular instrução processual, Conselho de Justiça profere sentença, condenando, por maioria de votos, o réu às penas previstas em lei. Conforme prova dos autos, o acusado não foi citado e a...
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Por David Castilho em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: d)
No Código de Processo Penal Militar (CPPM), a presença de juiz impedido ou suspeito pode acarretar a nulidade dos atos processuais, mas a nulidade da sentença depende da influência desse juiz na decisão.
O artigo 42 do CPPM dispõe que a sentença proferida por juiz impedido ou suspeito não anula o processo, salvo se a maioria dos votos que formaram a decisão for constituída pelo voto desse juiz. Isso significa que, se o juiz inimigo do réu (suspeito) não compuser a maioria, a sentença não será anulada.
Quanto à citação, o CPPM prevê que a falta de citação válida é causa de nulidade, mas essa nulidade pode ser sanada se a parte não alegar a irregularidade oportunamente, conforme o princípio da preclusão. O silêncio da defesa pode ser interpretado como convalidação do ato.
Além disso, a nulidade de atos processuais só deve ser declarada quando houver prejuízo, conforme o artigo 563 do CPPM, e não automaticamente, como sugere a alternativa a.
Portanto, a alternativa d está correta, pois reflete o entendimento legal sobre a nulidade da sentença proferida por juiz suspeito no âmbito do CPPM.
No Código de Processo Penal Militar (CPPM), a presença de juiz impedido ou suspeito pode acarretar a nulidade dos atos processuais, mas a nulidade da sentença depende da influência desse juiz na decisão.
O artigo 42 do CPPM dispõe que a sentença proferida por juiz impedido ou suspeito não anula o processo, salvo se a maioria dos votos que formaram a decisão for constituída pelo voto desse juiz. Isso significa que, se o juiz inimigo do réu (suspeito) não compuser a maioria, a sentença não será anulada.
Quanto à citação, o CPPM prevê que a falta de citação válida é causa de nulidade, mas essa nulidade pode ser sanada se a parte não alegar a irregularidade oportunamente, conforme o princípio da preclusão. O silêncio da defesa pode ser interpretado como convalidação do ato.
Além disso, a nulidade de atos processuais só deve ser declarada quando houver prejuízo, conforme o artigo 563 do CPPM, e não automaticamente, como sugere a alternativa a.
Portanto, a alternativa d está correta, pois reflete o entendimento legal sobre a nulidade da sentença proferida por juiz suspeito no âmbito do CPPM.
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